terça-feira, 7 de outubro de 2014

GROSELAHA, GROSELHA - wikcionario dicionario wikdicionário


Corpo hirto em um esquife :
esta uma definição de morte
( ou da morte?!).
Não um definir somente,
mas um definhar também
com rumo de demonstração 
através da ciência cênica do deus Thanatus
versus ciência cínica do homem do vulgo,
vulto transtornado em médico e monstro
na parede iluminada à vela.
Vela padrão.Cefeidas.
Vela no cais do porto
enfunada pelo ventre do vento
em veleiro velado.
Alaúde, Alaide, para a elegia
de Maria de Lourdes, minha mãe!
Alaúdes!
Um ataúde
não é uma alaúde.
O alaúde é um instrumento melódico
da família dos cordofones
e a música do alaúde
cabe na alma do mel;
por isso, a  melodia,
de-dia e noite-e-dia
toca à Via Sacra
que terminou para Maria de Lourdes Gribel,
porém continua para mim
no alaúde que pude 
por em arranjo de aliteração
ao modo Cruz e Souza de trinar, doutrinar.
Toca alaúde, Alaíde,
para Maria de Lourdes
viva em virtude,
agora em mansuetude...
de arroio que brinca de saltar pedras
nas perdas da madugada.
O ataúde que, no árabe grafado,
também aponta para a substância da madeira,
matéria em celulose,
é feito para guardar morto
desatado do contorno melódico,
mas ainda atada ao lúdico,
mesmo o mais módico
que chega  a beirar
o beiral do silêncio,
no qual pousa um cantochão
distante algumas jardas de mosteiros,
 abadias frias dadas em côvados covardes
e conventos, que há de convir,
são cenóbios,  casas cenobiais, monastérios,
lugares para vida contemplativa
daqueles monges com face de terra
e daquelas monjas que amam a Deus
sendo reciprocados 
pelo amor de Deus,
ó  amados e amadas,
que o são no sal da vida sã, santa, sanada...
- O alaúde tem abelhas
tecelãs terceiras da Ordem das avelãs e amêndoas
e  do mel que doa da lã melódica,
lânguidas, longas melíferas colmeias...
lançadas do cântico do alaúde
que eleva a alma da minha mãe
ao espírito que se esvazia
nos foles de Deus, do céu,
os  quais se expandem em plenos pulmões
com a música da sanfona ou acordeão
que acorda o acordo
na corda musical do pacto
que o senhor mandou sangrar
para poder assinar
com o sinal de sina do arco-íris
que conta ariris em neblina matinal
pelo grito nos céus
acima de telhado gris
que rebaixa os anis
ao nível dos homens vis.
Alaúde, Alaide, para prantear
o passamento de minha mãe,
 Maria de Lourdes,
senhora dos alaúdes,
- que eu a nomeio assim
com minha autoridade de homem livre.
Entrementes, se é a  vida da minha mãe
que me escapa pelas frinchas dos dedos
no tempo serpenteado pelas areias
divididas na ampulheta do homem
e soltas no Relógio de Areia do cosmos constelado,
tal qual um Adão com costela,
no período das águas,
com a clepsidra humana
separando águas de tempo,
- Nos instantes de luz,
que fazer e a quem instar?!
A que deus?!
A que lua, a que loa, 
- a que ladainha recorrer?
se o tempo em minha mãe
se transmutou em pedra
e de tempo involuiu para templo
tal qual o sangue do Mar Vermelho do corpo.
Posto o morto,
no caso, a morta,
a que porto
irá aproar, Eloá?
Em que momento soçobrará?!...
Posta a morta
a que porta
baterá?
À porta torta do batel
- que naufragou
e nem tinha porta
ou porto seguro
Aonde atracar?!...
Onde ir fugindo, à deriva...
O ataúde atou o corpo
de minha mãe
e o arrastou "redemoinhando"
para os subterrâneos
onde há Hades
e há-de haver catacumbas,
rio Estiges, barcas e Carontes.
O ataúde tocou-lhe a alma de alameda longa
que subiu aos céus
para encontrar um reino
todo dela,
todo mãe,
pronto e à espera
de sua soberana,
desde o rasto na areia
dos pés do primeiro tempo

em que ela pisou
na cabeça da serpente,
que é a vida :
mixórdia ou mescla de peçonha e remédio.

Mas se haverá céu e céus
nas acepções das palavras
para além dos azuis,
- o que não haverá
 senão todo o impossível?

No céu que creio
está o sol
plantado com se fora
um olho ciclópico,
o mar embaixo a remar

na preamar, baixa-mar...
e o luar encimando...- tudo,
porquanto  os deuses saem e entram em mim
assim como emergem as ervas da terra,
as víboras das tocas...
 
Deus deixa a caverna
que tenho dentro de mim;
sai silente com  o querubim e o serafim
da sua comitiva divina,
com seu séquito angélico,
tal qual saem corujas, mochos e morcegos
de seus valhacoutos.
A única fé que tenho,
trago-a em mim;
a única razão em que creio
e com a qual mensuro e conto
está dentro de mim :
o resto é xarope de groselha(groselha!)
para inglês beber.

Minha mãe faleceu;
no entanto,  metade do corpo dela
( corpo vem com água de alma e alga,
espírito de fogo)
foi deixado de legado vivo
em meu corpo,
pois a outra metade do meu organismo
pertence ao meu pai,
continuando, pois, o casamento deles
a viger dentro do meu corpo.
No que creio
é que minha mãe
que acaba de falecer
tem uma metade em mim
que a morte não pode levar
nem com seu exército bilionário de bactérias,
- pois metade do seu corpo
( e no corpo vai alma em água
e espírito em fogo)
ela me deixou de legado vivo :
- a metade do corpo que fora dado a ela
na herança genética.
Na outra metade do meu corpo
vive meu pai,
ambos casados
em corpo, alma e espírito
dentro de mim!

Do exposto, depreende-se que a metade
que foi pasto das bactérias comensais
pertencia a ela
- que teve que morrer pela metade,
pois a morte não se completa
senão depois de largo ciclo de vida
quando a outra metade morre
em todos os filhos e netos,
bisnetos,  tataranetos...
- e vai gerações! quase sem fim
a cavaleiro do fim. 

Ao ver minha mãe no "sarcófago",
contemplei pela terceira vez
a minha própria morte,
ainda de posse da consciência-corpo
que me faz recordar
da minha existência 
- até o dia do Senhor,
quando meu corpo for desconectado
do aparato vivo  da natureza
e minha memória corporal
fugir pela janela
Através de uma rede de falenas
Que levarão minha memória consciente,
A qual multiplica o milagre
De abrir minha consciência
No encadeamento de atos e fatos
Que constituem o tempo:
O tempo do ser é o presente,
- o resto é tempo sem  ser.

Antes do passamento de minha mãe
assisti meu passamento em minha  avó 
e posteriormente em meu pai...
 
Toca, Alaíde :
Toca alaúde...
Ficheiro:The musicians by Caravaggio.jpg
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quinta-feira, 3 de julho de 2014

ESPIRAL, ESPIRAL - verbete glossario etimo

Donquixote.JPG

Um jogo entre  dois tenistas( não é possível jogar um tenista contra e a favor de si mesmo, jogá-lo contra outro é, pois, mister, senão não há mister Roger Federer  versus “el  hidalgo señor “ Rafael Nadal, vulgo “Touro Miura”,  bravo desportista da terra de Dom Quixote e Sancho Pança transido pela dança do ventre. O mesmo se dá a esmo com  a peleja  entre dois boxeadores ou,  por outra,  a disputa envolvendo duas  equipes de  futebolistas, por exemplo,  ou  jogadores de baralho,  enfim, ao que mais se apresente em jogos e esportes  cujos tempos cronometrados  aparentem apresentar tempos iguais no giro dos ponteiros do relógio,  mas que, em realidade,   apresentam  tempos diferenciados,  mesmo quando tal tempo for o mesmo em horas, minutos, segundos e milésimos ou milionésimos  de segundos nos dois  jogadores a medir o tempo  no ato de jogar ou em  relação a outra partida de tênis ou qualquer outro desporte ou jogo, que visite o relógio, isso  no que tange à igualdade do tempo de jogo que, ainda que seja mensurado na mesma quantidade de tempo que se mediu a outros ou outros eventos esportivos, não têm de fato o mesmo tempo,  não é o mesmo tempo senão na quantificação, jamais na qualificação do tempo vivido : tempo da libido e  do folguedo infantil ( tempo lúdico). Inobstante isso , malgrado a igualdade ou similaridade nos tempos cronometrados ,  o tempo quantificado nunca corresponde de fato ao tempo passado entre dois jogadores, compartilhado  pelos espectadores,  nem sequer para cada um dos envolvidos no jogo , isoladamente, individualmente,  não  são tempos  iguais, mas apenas medidas iguais da mesma porção ou quinhão de tempo, não importa se tais tempos “iguais” sejam ou não  simultâneos : são sempre simulacros basais, com estofo no indivíduo, nunca nos indivíduos em conjunção societária, cultural, os quais não partilham da lucidez da individualidade, nem da verdade que há nela e contraste hipócrita da mendacidade que carrega tudo o que é coletivo no caudal cultural que acaba derramando no homem e o queimando no cérebro.
 São, de fato,  diferentes tempos,  aos quais  se lêem como iguais, porquanto os números são os mesmos, ou seja,   o mesmo tempo esteja consignado, assinalado inequivocamente  em numerais e a respectiva  leitura seja feita com precisão atômica ou  por reles  relógio prosaico ou em cronômetro sofisticado,  com tecnologia de ponta, os quais, a rigor,  cravem  o mesmo tempo, aritmeticamente, com variação ínfima para o erro, pois a matemática  não é exata,
Pois não sofre de exatidão, como sonham matemáticos incautos e incultos. A exatidão matemática é um mito que se espargiu graças a linguagem cifrada de símbolos matemáticos  e algébricos , porque a álgebra  é  absoluta, resolutamente abstrata até o fim dos objetos,  senão em si, platonicamente, no universo ideal,  porém não nos fatos, nem tampouco nos atos humanos ou naturais que dão  causa à uma margem mínima de  erro , os quais se torcem na mensuração do triângulo, do círculo que se utiliza do “PI” radiano, cujo fito é o de  debelar cortes no espaço geométrico,  os quais estão a  viger vigorosamente   nos números uebrados,
Numerais sem troco,  por vírgulas cindidos pelo gládio da razão, porquanto não levam o numeral ao finito da realidade, mas sim ao infinito matemático, que não passa de uma ficção genuína,  daquelas  que sobrecarregam de contrastes o real e  o ideário e marcha a ré para um idealismo instrumentalizado pelas matemáticas, cantando a canção da cabeça dos seus matemáticos idealizadores,  fecundos e facundos nefelibatas,  idealismo exacerbado esse que somente encontra correção na abstração da álgebra que, como uma  espécie de contraparte  da matemática numérica, não põe números, mas apenas letras que representem todo o universo pensado ou mesmo o impensado,  ou impensável, em letras que abstraem números, tomando-lhes o lugar singular e dando-lhes a vastidão  do universal que lhes é comunicado , destarte, tudo  fundamentado nas idéias de Platão ou em pensamento puro e transcendental ,
Tipo o kantiano, porquanto  a letra dilui o número e o  torna mais vasto que o universo, vasto como somente o pensamento o é ou ousa ( na “ousia”)ser ou pode ser dentre os glosadores com seus motes de sesmarias prontos como botes de cobra e salva-vidas sobre água de naufrágio  com sufrágio de aves Marias e marinhas, que se atracam à nau com nautas em desespero. Tudo isso engendra naufrágio e não sufrágio; contudo, se gerar sufrágio será pior  mal  do que o do naufrágio completo. O pensamento é uma nau para o naufrágio, não para o sufrágio. Todas as idéias que trafegam ou trafegarão, naufragarão nas Fossas Marianas.
A margem mínima do erro transpõe o tempo erodido nas figuras geométricas, tal qual o círculo ou circunferência, que devora um espaço curvo e deixa fora a outra curvatura do côncavo ou do convexo, por onde converge em parábolas cartesianas , as quais se curvam indóceis ao tempo do relógio e dos cronômetros da mais alta tecnologia, os quais estão aptos  tão-só para mensurar a ficção matemática do tempo, ou melhor, parte do tempo isolado em um dos seus atributos ou predicados. Não que um tempo ou o mesmo tempo registrado seja diverso de si mesmo, mas sim porque um mesmo tempo registrado  para duas duplas de tenistas  durante o transcorrer da partida, conquanto medido como tempos iguais no mesmo cronômetro ou relógio, não é, de fato igual, e sim completamente diferentes, entre as duplas e entre todas outras duplas co jogadores solitários em cada alado da quadra ( não falo de tenistas a jogar em dupla, mas se falasse nada mudaria o raciocínio; aliás, o raciocino poderia ser levado às duplas em jogo do mesmo modo que no embate dos tenistas individuais, excepto que o tempo, mais uma vez, mesmo sendo o mesmo no relógio, não seria, na realidade do jogo e dos jogadores envolvidos, o mesmo tempo nas duplas e nos jogos dos tenistas individuais,  e não por causa ou e função apenas do tempo psicológico simplesmente, que é tão-somente um elemento de pouca monta,  mas por uma gama de fatores que regem as leis matemáticas dos caçulos integrais e diferenciais durante a contenda dos  tenistas que jogam individualmente e daqueles que jogam em dupla,  os quais, ambos os embates, administram o tempo de forma diversa, porquanto não somente o tempo é diverso e com maior polifonia como o universo medra em massa e movimentos que tangenciam essas massas na forma da física abordada por Newton ou pela mecânica quântica, as quais “físicas” reeditam e “reorganizam” as “físicas” no universo químico-fisiológico do corpo, mormente onde a mente se entronca com os neurônios).
Outrossim,  levanta-se  no levante um outro tempo  quando dois ou mais jogadores diferentes estão na desabrida luta que é o  jogo, ainda que o tempo que se passou ou se passa seja lido dentro da mesma quantidade  dos supracitados e tenha de fato a mesma quantidade de horas, minutos, segundos, milionésimos... ainda  com toda a extensão das reticências que se colocarão  após os números em dízima periódica, -  o tempo,  não obstante,  não é  o mesmo tempo, pois são outros os jogadores de dados ou de pôquer, futebol, esgrima,  ou de tênis, no caso em quadra aqui neste tecido historiado de forma avulsa.  Se forem outros os jogadores,  novos os contendores, ou mesmo com os mesmíssimos combatentes em quadra,  em outra hora ou dia (noite), mais diverso se torna o tempo, por causa do ser que impregna, o ser de cada homem em biometria, que dá corpo ao tempo. A causa do tempo é o ser no bioma,
Na cidade, no campo, no poema,  na ema correndo, em todo o movimento...O movimento, a velocidade, a força são funções do tempo, da matemática e da física, bem como da química, que não passa de física em menor escala ou na escala dos elementos atômicos de Mendeleiev,
Grafados em Tabela Periódica dos Elementos  ao sabor da inteligência do sábio russo, que por tabela pode ser provado ou provocado. O tempo nunca é outro tempo real, fático, senão o presente, que se dá na epifania do ser. Não existe tempo para trás, pretérito, senão no verbo que o reza, nem para frente, no futuro: o futuro de amanhã é hoje amanhã, no presente  que amanhece em seu ser, vivo, presente e vida; o pretérito de ontem, já foi vivido e não retorna com a máquina de pensar de Einstein e da Mecânica quântica com suas equações que pensam descrever uma porção do universo em lei que retroage para beneficiar o criminoso com pena mais branda. O tempo é o presente eterno que põe o ser na ponta do olho, no faro do olfato...:
O presente é a eternidade dada ao homem enquanto ser vivo, nas corredeiras do rio de Heráclito de Éfeso( Vide, melhor, leia a nobilíssima e douta Epístola de Paulo aos Efésios). Assim como a física quântica é a física da energia mínima, mecânica do ínfimo, que se rebaixa de infinito para mais abaixo; e no lado oposto e paralelo está a mecânica de Newton, que,  ao contrário, sobe  das galáxias ao infinito que segue em  espiral(espiral!) para cima.
O tempo mensurado nos relógios e cronômetros é tão-somente uma parte do tempo, não todo o corpo do tempo, que abrange músculos, materiais esportivos, vestes, espaço e condições climáticas, biogeometria do corpo humano e do espaço achatado dentro, no entorno e fora do corpo chato ( entortado pela gravidade), participação do vento, da chuva, do sol, do fluxo hormonal, bioma, presença de insetos, bactérias, fungos, protozoários, vegetação, solo, cultura, rito sinestésico ( sinestesia), presença de minerais, umidade do ar, calor, sol, sombra, frio, participantes do jogo e espectadores, torcedores, enfim, uma gama de elementos que vai ao infinito : este conglomerado galáctico em ritmo é o tempo. Medimos o tempo pela barra nigérrima da noite a caminho das sombras da madrugada e pela barra da alva,ou seja, não o medimos, apenas inventamos com isso os r elogios, que mensuram as convenções sociais e científicas, bem como lingüísticas e histórico-contextuais, pelo movimento do sol nascente que vêm do dilúculo, vai ao zênite, passeia pelo lusco-fusco  e chega, por fim, ao nadir, quando a noite desce em sombra descalça e procura seus rastros escuros na treva.
O tempo é o que há de mais concreto, conquanto o vejamos como abstrato e como mera idéia porque o pensamento modifica ou redesenha  a realidade  invertendo-a para poder  captá-la de ponta cabeça e, posteriormente, subjugá-la sob conceitos  em contexto com o texto tecido por essas concepções intelectuais, que se dobram à gravidade da época vivida e vivenciada pelo ser, então humano, sob pressão de grupos e doutrinas humanas e desumanas, todas fincadas no interesses de grupos institucionalizados ou não.

( Do Anteprojeto de lei “Caminhos Dos Livres-Pensadores, Hermeneutas-entomologistas e Exegetas dos Marimbondos Pintalgados de Preto e Branco em Oblongo Corpo Alongado de Aeronautas)

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